sexta-feira, 31 de julho de 2009

O amor não precisa ser piegas.

"Nem todas as mulheres gostam de rosas vermelhas."

No domingo fui fazer a prova da UERJ e na hora da saída uma garota sentou do meu lado e ligou pro namorado. Ok, fiz coisa feia: prestei atenção na conversa dela. Mas foi por tédio e por falta do que fazer, não por fofoca. Falaram de almoço, esperar, e blá blá blá. No final, ela disse: - Me espera amor! Te amo. PARA TUDO! É isso que eu não entendo. Eles estavam falando de almoço, da prova e no final rolou um "eu te amo". Acho que ele está substituindo o "tchau" agora.
Eles se amam tanto que é preciso dizer eu te amo toda hora? Pra mim não cola.
A entonação muda, o sentimento muda, muda até o significado da frase. O "eu te amo" sai já de costume, às vezes você nem percebe que fala, mas fala.
Como odeio tudo o que é costumeiro, fico revoltada com isso. "Eu te amo" é mais do que só uma frase, é um sentimento expressado pelo próximo, é real na maioria das vezes e se não for real, não é amor! E você de tanto falar isso à toa, faz o significado da palavra se depreciar.
A história de que todas as mulheres são românticas, todas se emocionam com filmes, todas gostam de rosas é pura balela. Na maioria não é assim ou pelo menos, não no meu caso.
Já estou cansada de romantismo forçado, repetitivo, piegas...Quero coisas mais espontâneas!
Frases prontas ou "multiplique as gotas do oceano pelas estrelas...", ah, multiplique a minha paciência se possível! Pra mim, quem é romântico REALMENTE, é quem é espontâneo.
Eu não sonho com um príncipe encantado, muito menos com um brutamontes que nunca diga "eu te amo". Eu quero algo além disso, quero alguém "normal". Que compartilhe gostos comuns, goste das mesmas músicas, que ria com a mesma intensidade que eu (ou até que chegue perto um pouco. Rs!), que goste da natureza, que goste das estrelas. Ok, e que também tenha lá os seus gostos diferentes dos meus, porque o legal nisso tudo de uma forma ou de outra, são as diferenças.
Alguém que no final do dia, quando você chega cansado, exausto, saiba expressar através de um abraço o "eu te amo" que você tanto quer ouvir.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Você quis dizer: Michael Jackson

"Michael Jackson morreu em 25 de Junho, em decorrência de uma parada cardíaca. O funeral do cantor será nesta terça, 7, em Los Angeles."


Tudo bem, o grandioso Rei do Pop morreu. Isso mexeu tanto com o mundo da música, quanto com os fãs...com os VERDADEIROS fãs.

No dia 25 de Junho, cerca de 70 pessoas que eu visitei o profile no orkut possuíam a seguinte mensagem no perfil: "LUTO POR MICHAEL JACKSON". Acho que se eu perguntasse a elas, quem foi Michael Jackson, elas responderiam:


-"Eu amava aquela música dele, Thriller e ele era uma pessoa muito legal."

Daí eu me pergunto, é o fenômeno Elvis se repetindo? Só é o cara morrer que todos viram fã?
Com todo o respeito, mas acho isso pura tolice. Além de ser algo poser é resultado de pura alienação da sociedade. Já viram quantas notícias são vinculadas ao Michael Jackson? Se você digitar "teletubies" no Google, é capaz de aparecer: "Você quis dizer: Michael Jackson"



E o quico?

O quanto as pessoas estão ganhando dinheiro em cima da morte do cara, é absurdo. É nessas horas que nós podemos observar o quão fútil está a sociedade. Estou definitivamente cansada de notícias sobre o Michael Jackson e só espero que uma hora todos se cansem também.

Faça por merecer

"STF decide que diploma de jornalismo não é obrigatório para o exercício da profissão"

Isso só oficializou algo que já existia faz muito tempo. E de forma alguma, vai prejudicar alguém que exerça essa profissão, sempre vão optar primeiro para os diplomados. Além disso, eles terão diversos atributos a mais que um mero leigo que escreve por hobbie e se considera jornalista.
Eles vão saber todas as técnicas, a escrita correta, o método certo de se trabalhar em grupo e outros aprendizados que você só obtém através da faculdade. Portanto, nada de se desesperar.
Um jornalista, exerce a "liberdade de expressão" por isso qualquer um pode se rotular como jornalista, porém, só porque ele se titula jornalista, não quer dizer que ele seja apto para exercer a profissão em si.
Agora o destino de todos os jornalistas, está na mão das empresas, elas que decidirão, quem vai e quem fica.
Muitos dos que se formam em Jornalismo, reclamam por não conseguir um emprego "à altura", porém se analisarmos a vida do estudante enquanto cursava a faculdade, vê que o mérito não se obtém através de botequins e afins. (Não generalizando, é claro.) Portanto, ele não tem direito algum de reclamar, só alcança o que deseja se batalhar e se esforçar no objetivo almejado.

Na minha opinião, de agora em diante teremos jornalistas melhores e mais bem capacitados.



Só agora que essa questão é aprovada que as pessoas se movem para mudar?