Daquelas palavras que são digeridas no palpitar dos segundos. Das coisas mal resolvidas, que por si só mal entendidas. Do que tinha que ser dito. Digere-se. Mascam, engolem à seco e mascaram-se. E se acrescentam num enovelado infindável de um vazio (in)finito. Das brisas que acalentam. E o silêncio. Silêncio que passa (que pesa). Que perdura a fala. Que salienta os olhos e que se esvai aos poucos. Silêncio tardio desfeito pelos mesmos devaneios de outrora...que arrebata e invade como se conhecesse o caminho de todos aqueles sentidos. Caminho que se re-faz e se des-faz naquele mesmo imaginário utópico, daquelas únicas sensações que agora encontram-se camufladas nesse (des)caminho com gosto de lembrança. Dessas almas não entregues por inteiro e do incômodo que se faz e não se esvai nesses temporais silenciosos, desse inevitável cotidiano interior.