quinta-feira, 29 de julho de 2010

Home sweet home

Enfim cheguei! 8 horas de viagem que passaram mais rápido do que as 5 horas que eu enfrentava voltando do RJ. Amei a estrada. Só tem reta e é super tranquila. Logo que cheguei, reconheci a república. Tinha um monte de papelão na varanda, tinha uns dentes de algum bicho e um vidro escrito alguma coisa de sedução. Levei um susto, achei que tivesse parado no lugar errado. Mas logo depois um senhor que andava pela rua nos avisou que por ali, andaram dormindo uns hippies. Mais tarde conheci a Eva - empregada daqui da república - uma fofa! Foi super simpática com a gente e ainda nos ajudou a comprar alguns móveis dos quais precisávamos. O quarto é beeeeem pequeno, mas dá pra aconchegar eu e o meu irmão direitinho. As ruas daqui são um tanto quanto estressantes pra se andar de carro. Tem rua que é mão dupla, mas que só dá pra passar um carro de tão estreita que é. Mas gostei muito da cidade. Tem um ar de cultura que eu adoro e as pessoas são gentis! Te recebem com um sorriso no rosto que alegra o dia de qualquer um. Tem também aquelas que estão de mal com a vida sempre e - acreditem - esbarrei com uma dessas hoje mesmo.
Aqui parece um labirinto! Tem becos e mais becos, porém, já aprendi a andar mais ou menos por aqui. Eu tô morando no Centro, pertinho da Baiúca e sem tantas ladeiras para escalar.
Amanhã vou conhecer o campus JK, onde fica o meu curso e o do meu irmão. Tô empolgada! E espero que mais boas novidades surjam por aí! Por hoje é só galera, beijos.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Próxima parada: Diamantina!

Como alguns sabem, passei para Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (Não sei pra quê esse nome), localizada em Diamantina - MG. Cursarei Bacharelado em Humanidades, curso pouco conhecido, mas de valor infinito. Estou indo hoje de madrugada... E agora, estou despedindo do meu quarto, do meu canto, da minha casa. 
Terminei de desbravar as gavetas hoje e descobri que uma cômoda e um armário guardam mais coisas do que a gente imagina. O legal de mudanças é que você encontra coisas que nem sabia da existência. Como o creme de olheiras que nunca usei (e que provavelmente nunca vou usar), um papel com o nome da minha futura máquina fotográfica profissional, que já devem ter surgido melhores. O bloco em que eu escrevia meus planos, contendo sonhos riscados e coisas que me fizeram rir. Algumas lembranças que me olhavam do fundo da gaveta e que já foram parar dentro do lixo, já outras, não consegui me desvencilhar tão facilmente.
Consegui reunir tudo o que consideram necessário para uma vida em outro lugar. "Leva agasalho, não esquece do protetor, liga assim que chegar, tá levando remédio pra gripe?"
Tô, mas posso substituir por alguém? O beijo da minha mãe cura gripe mais rápido e o abraço das minhas amigas me protege do sol, do vento e do frio tão bem quanto um agasalho ou um protetor. Queria que as pessoas coubessem na mala, ou que a saudade fosse um sentimento bom. Odeio sentir saudade. 
Mudança tem sempre seu lado ruim, você deixa pra trás as pessoas que você ama, mas tem o lado bom, que compensa qualquer dor que a falta dessas pessoas causa a você. Quando você muda, você conhece outros ares, outros bares (rs), outras culturas, outras pessoas. Faz mais amigos e acaba espalhando a saudade pra todos os cantos.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Dia Mundial da Liberdade de Pensamento

 




“Todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

terça-feira, 13 de julho de 2010

It's only Rock'n Roll (but I like it).

"Em sua "forma pura", o rock tem três acordes, um forte e insistente contratempo e uma melodia cativante".

Hoje, dia 13 de Julho, é o Dia Mundial do Rock e você deve estar aí se perguntando: Por que não do Jazz? Do Folk? Do Blues?
Por que não é um dia dedicado a um estilo musical, mas sim, a um megaevento que teve na África em mil novecentos e lá vai bolinha: O Live Aid
O Live Aid foi criado com o objetivo de arrecadar fundos para combater a fome na África e contou com grandes nomes do universo musical, tais como: B.B. King, Led Zeppelin, Joan Baez, Paul McCartney e por aí vai. E é claro que com um time desses o evento ia ter repercussão mundial.
Mas nós não precisamos de um dia mundial para nos lembrar do quanto o rock nos arrepia, nos alucina, e empolga... Rock faz isso todo dia. Os nossos ouvidos são contemplados com solos de guitarra maravilhosos que invadem a corrente sanguínea e arrepiam desde o primeiro fiapo de cabelo até o dedão do pé. O seu corpo e o palpitar do coração se encontram em uma única frequência sonora marcante formando uma sintonia que faz todo esse composto entrar em pleno estado de êxtase. 
Rock é assim, passa de pai pra filho e de filho pra pai. E nós, reles mortais, devemos agradecer todos os dias por esse estilo musical ter surgido. Obrigada Moondog,  Buddy Holly ou seja lá quem implantou esse estilo no nosso mundo! Só sei que os outros estilos me perdoem, mas Rock'n Roll é Rock'n Roll e ponto.



quarta-feira, 7 de julho de 2010

Intensidade

"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo.
Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo.
O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia."

Martha Medeiros