sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Idas e vindas no amor

Enfim fui assistir ao filme que ansiosamente esperava. A expectativa era grande e a fila imensa. Barra Shopping, sessão de 18:50...É, e lá fui eu.
Bem, basicamente o filme é parecido com aquele em que o Rodrigo Santoro faz papel de mudo (brincadeira, é que ele não fala nada no filme) - Simplesmente amor - só mudam as datas....que nesse caso é o dia dos namorados. Deve ser bem romântico, porque as pessoas suspiravam, outras enviavam sms, casais se beijavam...enfim, cenas dignas de filmes românticos.
Eu particularmente não gostei muito, não sei se foi porque coloquei expectativa demais ou se foi ao fato do meu corpo produzir gelo ao invés de expressar sentimentos.
Concluindo: Assistam e tirem suas conclusões...o filme tem umas sacadas legais, um elenco muito bom e o casal de Taylor's irrita muito.
Bom, é isso...só pra não deixar em branco meu segundo dia consecutivo de cinema. No primeiro fui ver Lobisomem... se não o pior, um dos piores filmes que já vi na minha vida. 9,50 jogados fora.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

19/02/2010

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor? Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó! Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
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Esse texto do grande jornalista/cineasta/crítico/escritor - do qual sou fã - Arnaldo Jabor demonstra exatamente que o amor não tem explicação e muito menos fórmulas prontas. Eu sei, clichê e piegas falar desse assunto pela décima vez...porém, ontem foi um dia especial e agora eu posso me declarar comprometida... E o mais importante? FELIZ.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

É bom lembrar que...

A vida pode florescer numa existência inteira.
Mas tem de ser buscada, tem de ser conquistada.
(Lya Luft)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Todo Carnaval tem seu fim

Acredito que não só para mim - mas para todos - o ano só começa depois do Carnaval. Carnaval é tempo de folia, diversão, alegria, bebedeiras e marchinhas. As pessoas se soltam mais, se fantasiam e realmente aproveitam a onda de confete e serpentina. Nós assumimos outra identidade - a de folião - e todo mundo ali vira amigo de todo mundo.
Ao chegar a temida quarta-feira de cinzas, chega também a hora de se reerguer do porre, curar as pernas cansadas e limpar o furdunço que o Carnaval faz na vida da gente.
Quando o Carnaval acaba parece que a vida recomeça e isso na minha concepção é muito bom. Recomeçar...