segunda-feira, 29 de novembro de 2010

n + x + z = ♥

Quando o coração começa a bater mais forte por alguém. Quando estar com aquela pessoa começa a te fazer um bem danado. Quando você começa a se desdobrar em mil só pra poder ficar perto da pessoa e o seu pensamento, durante vinte e três horas e meia por dia (tô exagerando, é claro.), só pensa em outro alguém. É, você tá apaixonado.
Nenhum médico consegue detectar os sintomas. Nem mãe e muito menos pai. Só a gente sabe quando começa e, quando sente que começou, faz de tudo para poder parar. Medo? Insegurança? Vulnerabilidade? Tudo isso misturado com alguma coisa que te faz sentir muito bem e que te ajuda a não desistir de algo tão forte. 
Assumir. Ah, assumir que está apaixonado. Ô coisinha difícil. É aí que o pessoal acaba se enrolando. Se para você mesmo já é difícil assumir, imagina para os outros. Você se sente meio tolo por agir assim e acaba querendo que isso passe logo. Aí foge e acaba desperdiçando algo que um dia poderia dar certo. Outros metem as caras mesmo. Se jogam de cabeça e, independente da queda, eles pelo menos sabem que tentaram. 
Algumas paixões dão certo. As tentativas são correspondidas, a insegurança, a vulnerabilidade e o medo somem. E você começa a partilhar aquilo que você sente com alguém que partilha o mesmo. E como a troca é diária e recíproca, dificilmente deixam de se apaixonar um pelo o outro. 
Outras paixões simplesmente desaparecem com o tempo. Algumas porque não foram regadas, outras porque não foram correspondidas ou apenas porque o destino quis assim. Existem n tipos de paixões. X vezes que você se apaixona e z vezes em que a paixão dá certo. É como uma equação, na qual todos nós, só estamos esperando o resultado final.

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