segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Como se fosse a primavera

As cores se destoavam dos ventos fortes que ocupavam aquela manhã. Com os olhos cerrados, ela sentia a calmaria que provinha das flores e que impregnava todo o seu ser. Ela podia suspirar novamente. E com um sorriso de canto de boca, pôde sentir depois de tanto tempo o seu coração soar um palpitar tranquilo e emanar uma paz sem igual. 

Ela sempre se identificou com a primavera, e fez dela, sua passagem de estação contínua. O inverno que cismava sempre em incomodar, ficou em segundo plano de vez. Os antigos amores, assim como as pétalas, se renovaram...dando margem assim aos novos suspiros. Seu corpo se apossou de uma leveza tão profunda, que fez dela leve como uma pluma e fez com que experimentasse assim, a delícia de ser primavera outra vez. 




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